A nova visão da medicina – Práticas Integrativas

É uma visão sistêmica, em que tudo se relaciona e influencia, de tal forma que por menor que seja a atuação ou o fenômeno, esse atingirá atingir o todo.

 

nova visão da medicina

 

Essa nova visão, vem desde o conceito de “holístico” que deriva do vocábulo grego “holos”, que traz em si a idéia do todo. Então o conceito de visão holística indica a visão total, do todo, por inteiro.

Na saúde, a visão de grande parte das pessoas, ainda hoje, é influenciada pelo mecanicismo e pelo relacionamento causa efeito, achando que as reações físicas tem em sua base apenas uma causa física. Isso é até fácil de entender: a princípio, torna-se mais fácil explicar o universo e avaliar as situações dessa forma.

Por isso, tantos hoje procuram profissionais, principalmente na área de saúde, como procuram um mecânico de automóveis, querendo reparos mecânicos, físicos e imediatos.

A visão holística é muito antiga no Oriente e, tão jovem no Ocidente. A física atômica apresenta a matéria como composta de átomos, e esses de partículas atômicas como prótons, nêutrons e elétrons. A partir daí foram descobertas partículas subatômicas ainda menores: o “quanta” com formas de ondas ou energias.

Então nós não podemos ser comparados a um sistema mecânico montável e desmontável, no todo ou em parte. Nós somos parte de um sistema energético, composto de diversas partes palpáveis e não palpáveis que estão e se mantém unidas entre si e com o todo do universo. Comparado com o todo, qualquer coisa seria menos que um grão, mas sem essa coisa, não haveria esse todo.

Essa é a forma holística e integrativa de se ver.

Acompanhando esse ponto de vista, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) podem ampliar a oferta de cuidados em saúde. É um fazer e pensar a saúde diferente da forma como se faz hoje.

Por meio da Portaria N° 849, de 27 de março de 2017, o Ministério da Saúde incluiu Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Tal medida atende ao que preconiza a Organização Mundial de Saúde: reconhecimento e incorporação das Medicinas Tradicionais e Complementares nos sistemas nacionais de saúde.

As Práticas Integrativas e Complementares, conhecidas popularmente como “ramos da medicina alternativa”, precisam ser reconhecidas, valorizadas e incorporadas ao cotidiano do nosso Sistema Único de Saúde (SUS). Tal necessidade se dá porque tais práticas tem o objetivo de garantir a prevenção de agravos, a promoção e a recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, além de propor o cuidado continuado, humanizado e integrado em saúde, contribuindo com a resolubilidade do sistema de saúde com qualidade, eficácia, eficiência, segurança e participação social no uso.

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